Título Original: Nocturnal Animals
Lançamento: 18 de novembro de 2016 / 29 de dezembro de 2016 no Brasil
Duração: 1 hora e 57 minutos
Produção: Tom Ford e Robert Salerno
Produtoras: Fade to Black
Distribuição: Focus Features
Roteiro: Tom Ford baseado no livro Tony and Susan de Austin Wright
Direção: Tom Ford
Elenco: Amy Adams, Jake Gyllenhaal, Michael Shannon, Aaron Taylor-Johnson, Isla Fisher, Armie Hammer, Laura Linney, Andrea Riseborough e Michael Sheen
Nacionalidade: EUA
Nacionalidade: EUA
Gênero: Drama e Suspense
Orçamento: US$ 22,5 milhões
Bilheteria: US$ 30,9 milhões (Fevereiro de 2017)
Nota: 7.5
Idade Recomendada: Acima de 16 anos
Idade Recomendada: Acima de 16 anos
Susan (Amy Adams) é uma negociante de arte que se sente cada vez mais
isolada do parceiro (Armie Hammer). Um dia, ela recebe um manuscrito de
autoria de Edward (Jake Gylenhaal), seu primeiro marido. Por sua vez, o
trágico livro acompanha o personagem Tony Hastings, um homem que leva
sua esposa (Isla Fisher) e filha (Ellie Bamber) para tirar férias, mas o
passeio toma um rumo violento ao cruzar o caminho de uma gangue.
Durante a tensa leitura, Susan pensa sobre as razões de ter recebido o
texto, descobre verdades dolorosas sobre si mesma e relembra traumas de
seu relacionamento fracassado.
Minha Opinião: O filme já começa chocando com a exposição de arte coordenada por Susan (Adams). Não vou detalhar para não contar spoilers do filme, mas que choca quem assiste. O filme é intenso e é sobre relacionamentos. A Parte de suspense fica por conta do filme dentro do filme, que o espectador fica na dúvida se relata ou não acontecimentos vividos pelo casal ou se faz parte da obra escrita pelo ex-marido de Susan, vivido por Jake Gyllenhaal (sempre ótimo). Os cortes abruptos incomodam até que se acostume a eles. À medida que que Susan vai lendo o livro, ela vai ficando cada vez mais envolvida emocionalmente e se lembrando do passado e de seu ex-marido, e acompanhada dos problemas de relacionamento com seu companheiro atual, sente sua vida se tornar cada vez mais confusa. O elenco é fenomenal e enriquece um filme um pouco ralo e confuso, pesado para muitos e que te força a se concentrar ao máximo. Tudo isso, porque na verdade, existem três histórias sendo contadas ali: o momento atual de Susan, o passado com o ex-marido e a história do livro. A amarração é complicada e você só se acostuma depois de algum tempo. De qualquer forma, o filme te prende até o final, e é onde, na minha opinião, o filme falha um pouco. Edwards (Gyllaenhaal) em sua intenção de escrever o livro, mostra a Susan que o que ela mais desprezava em sua mãe, ela acaba se tornando, e o livro, apesar de um romance policial, mostra a fragilidade das escolhas que ela teve na vida real, fazendo com que ela, à medida que faz a leitura, se projete e à sua filha, dentro deste, e com o tempo, percebe estas escolhas e desenvolve a vontade de corrigi-los. Voltando ao final, o desfecho do livro se relaciona a como Edwards superou seu relacionamento com Susan, e que o passado está morto, numa analogia que pode ficar confusa para o espectador distraído. O final, então, pode ser uma decepção para muitos espectadores, mas quem prestou atenção no filme, verá que, no momento em que Susan termina seu relacionamento com Edwards, ele lhe fala que poderá não haver volta. Enfim, o filme é bom (mas confuso), os atores estão excelentes, dá algumas lições de moral e te prende à poltrona. Recomendo! Nota: 8,0.
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