Olá, Pessoal! Antes de falar sobre os acontecimentos deste mês, vai aí um desabafo.
Estou ficando um pouco irritado com as notícias sensacionalistas sobre novos planetas que são descobertos em outros sistemas estelares. A NASA, para se promover, vive lançando notícias do tipo "Encontrado planeta gêmeo da Terra". Como podem afirmar tal fato se as precárias informações que os cientistas descobrem atualmente, se referem apenas tamanho, órbita e o porte da estrela-mãe? Se for assim, podemos considerar Vênus nosso planeta gêmeo, pois seu tamanho é muito próximo do nosso e sua a órbita se encontra no intervalo de "existência de vida" do nosso sistema Solar. Sua composição, estrutura interna e atividade geológica é muito parecido com o nosso, mas mesmo assim, sabemos que a vida em Vênus é impossível, devido à alta pressão de sua atmosfera (90 atmosferas) e à alta temperatura. Ou seja, gêmeo que nada!
Por isso existe a necessidade de se desenvolver novas técnicas para obter informações sobre estes exoplanetas. Experimentos de observação estão sendo desenvolvidos para descobrir a composição da atmosfera destes planetas. Também quando os cientistas tiverem à sua disposição os novos telescópios gigantes que estão sendo construídos, e, quando a comunidade astronômica tiver à disposição o Telescópio Espacial James Webb, sucessor do Huble, com certeza, teremos mais instrumentos para verificar o quanto, de fato, estes planetas são parecidos com nossa velha Terra, e quem sabe, descobrir um verdadeiro "gêmeo", capaz de abrigar a vida.
Bom! Vamos lá!. Seguem os acontecimentos astronômicos que vocês podem acompanhar no mês de Novembro.
O destaque deste mês é a proximidade do cometa C/2013 US10 Catalina, que terá seu período máximo de visualização dia 25, podendo ser visto a olho nu (caso você esteja em um lugar com horizonte livre, com baixa poluição luminosa e tenha vista boa). Descoberto em 31 de Outubro de 2013, o cometa é um membro da "Nuvem de Oort" - a esfera dispersa de objetos que fica na borda do sistema Solar, há aproximadamente um ano luz de distância do Sol (um ano luz é a distância que a luz, viajando no vácuo, atravessa em um ano, ou cerca de 9,5 trilhões de quilômetros). Para ver o cometa, o observador deverá olhar em direção ao Sol nascente pouco antes do amanhecer. Um binóculo ajuda.
Outro destaque é a chuva de meteoros conhecida como Leonídeos. Esta chuva está associada aos restos do cometa 55P/Temple-Tutlle, que entra na nossa atmosfera à medida que o planeta cruza sua órbita. O radiante (local de onde parecem emanar os meteoros) fica na constelação zodiacal de Leão. A frequência é de 20 meteoros por hora.
Estou ficando um pouco irritado com as notícias sensacionalistas sobre novos planetas que são descobertos em outros sistemas estelares. A NASA, para se promover, vive lançando notícias do tipo "Encontrado planeta gêmeo da Terra". Como podem afirmar tal fato se as precárias informações que os cientistas descobrem atualmente, se referem apenas tamanho, órbita e o porte da estrela-mãe? Se for assim, podemos considerar Vênus nosso planeta gêmeo, pois seu tamanho é muito próximo do nosso e sua a órbita se encontra no intervalo de "existência de vida" do nosso sistema Solar. Sua composição, estrutura interna e atividade geológica é muito parecido com o nosso, mas mesmo assim, sabemos que a vida em Vênus é impossível, devido à alta pressão de sua atmosfera (90 atmosferas) e à alta temperatura. Ou seja, gêmeo que nada!
Por isso existe a necessidade de se desenvolver novas técnicas para obter informações sobre estes exoplanetas. Experimentos de observação estão sendo desenvolvidos para descobrir a composição da atmosfera destes planetas. Também quando os cientistas tiverem à sua disposição os novos telescópios gigantes que estão sendo construídos, e, quando a comunidade astronômica tiver à disposição o Telescópio Espacial James Webb, sucessor do Huble, com certeza, teremos mais instrumentos para verificar o quanto, de fato, estes planetas são parecidos com nossa velha Terra, e quem sabe, descobrir um verdadeiro "gêmeo", capaz de abrigar a vida.
Bom! Vamos lá!. Seguem os acontecimentos astronômicos que vocês podem acompanhar no mês de Novembro.
O destaque deste mês é a proximidade do cometa C/2013 US10 Catalina, que terá seu período máximo de visualização dia 25, podendo ser visto a olho nu (caso você esteja em um lugar com horizonte livre, com baixa poluição luminosa e tenha vista boa). Descoberto em 31 de Outubro de 2013, o cometa é um membro da "Nuvem de Oort" - a esfera dispersa de objetos que fica na borda do sistema Solar, há aproximadamente um ano luz de distância do Sol (um ano luz é a distância que a luz, viajando no vácuo, atravessa em um ano, ou cerca de 9,5 trilhões de quilômetros). Para ver o cometa, o observador deverá olhar em direção ao Sol nascente pouco antes do amanhecer. Um binóculo ajuda.
Outro destaque é a chuva de meteoros conhecida como Leonídeos. Esta chuva está associada aos restos do cometa 55P/Temple-Tutlle, que entra na nossa atmosfera à medida que o planeta cruza sua órbita. O radiante (local de onde parecem emanar os meteoros) fica na constelação zodiacal de Leão. A frequência é de 20 meteoros por hora.
03/11 às 09h24m: Lua em Quarto Minguante
03/11 às 13h24m: Vênus em conjunção com Marte.
04/11 às 23h40m: Lua passa por Regulus (alfa de Leão)
06/11 às 14h40m: Lua em conjunção com Júpiter
07/11 às 04h45m: Lua em conjunção com Vênus
07/11 às 05h42m: Lua em conjunção com Marte
07/11 às 18h31m: Lua no Apogeu, o máximo de distância da Terra - 405.773 km
11/11 às 13h13m: Lua em conjunção com Mercúrio
11/11 às 14h45m: Lua Nova
12/11: Máximo da chuva de meteoros Taurídeos. Aproximadamente 5 meteoros por hora.
17/11 às 11h36m: Mercúrio em conjunção superior com o Sol. Sol entre a Terra e o Planeta.
18/11: Máximo da chuva de meteoros Leonídeos. Aproximadamente 20 meteoros por hora.
19/11 às 03h28m: Quarto Crescente.
20/11 às 00h54m: Lua passa por Netuno.
23/11 às 17h23m: A Lua no Perigeu, minima distância da Terra - 362.779 km
25/11 às 09h32m: Mercúrio em conjunção com Saturno.
25/11 às 11h05m: Lua passa pelo aglomerado das Plêiades (M45).
25/11 às 19h45m: Lua cheia.
03/11 às 13h24m: Vênus em conjunção com Marte.
04/11 às 23h40m: Lua passa por Regulus (alfa de Leão)
06/11 às 14h40m: Lua em conjunção com Júpiter
07/11 às 04h45m: Lua em conjunção com Vênus
07/11 às 05h42m: Lua em conjunção com Marte
07/11 às 18h31m: Lua no Apogeu, o máximo de distância da Terra - 405.773 km
11/11 às 13h13m: Lua em conjunção com Mercúrio
11/11 às 14h45m: Lua Nova
12/11: Máximo da chuva de meteoros Taurídeos. Aproximadamente 5 meteoros por hora.
17/11 às 11h36m: Mercúrio em conjunção superior com o Sol. Sol entre a Terra e o Planeta.
18/11: Máximo da chuva de meteoros Leonídeos. Aproximadamente 20 meteoros por hora.
19/11 às 03h28m: Quarto Crescente.
20/11 às 00h54m: Lua passa por Netuno.
23/11 às 17h23m: A Lua no Perigeu, minima distância da Terra - 362.779 km
25/11 às 09h32m: Mercúrio em conjunção com Saturno.
25/11 às 11h05m: Lua passa pelo aglomerado das Plêiades (M45).
25/11 às 19h45m: Lua cheia.
25/11 às 23h12m: Cometa C/2013 US10 Catalina com o brilho máximo (4,8 magnitudes). Visível ao amanhecer.
30/11 às 04h35m: Saturno em conjunção com o Sol.
(*) Somar uma hora nos estados em que vigora o horário de verão.
Passagem do Sol pelas Constelações: Libra: de 31/10/2015 a 23/11/2015
Escorpião: de 23/11/2015 a 30/11/2015
Para entender alguns termos usados nesta postagem:
Conjunção: Termo da Astronomia para designar quando dois ou mais corpos celestes aparecem perto um do outro no céu.
30/11 às 04h35m: Saturno em conjunção com o Sol.
(*) Somar uma hora nos estados em que vigora o horário de verão.
Passagem do Sol pelas Constelações: Libra: de 31/10/2015 a 23/11/2015
Escorpião: de 23/11/2015 a 30/11/2015
Para entender alguns termos usados nesta postagem:
Conjunção: Termo da Astronomia para designar quando dois ou mais corpos celestes aparecem perto um do outro no céu.
Magnitude: É o grau de luminosidade de um astro. O sistema de Magnitude foi criado há 2000 anos pelo astrônomo grego chamado Hiparco, que classificou as estrelas pelo seu brilho aparente.
Radiante: O radiante de uma chuva de meteoros é um ponto no céu de onde (para um observador num planeta) os meteoros parecem se originar. A nominação de uma chuva de meteoros pode estar associada à localização do radiante no céu. As Leonídeas, por exemplo, têm seu radiante localizado na constelação de Leão.
Assista também à animação abaixo, mostrando as diversas fases da Lua.
É isso ai! Até o mês que vem!
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