quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Filme: Thelma



Título Original:  Thelma
Lançamento: 15 de setembro de 2017 (Noruega) / 17 de Novembro de 2017 (EUA) /  30 de novembro de 2017 no Brasil
Duração: 1 horas e 56 minutos
Produção: Thomas Robsahm
Produtoras: Motlys
Distribuição:  SF Studios Norway (Norway), Magnolia Pictures (United States)
Roteiro: Joachim Trier e Eskil Vogt
Direção:  Joachim Trier       
Elenco: Eili HarboeKaya Wilkins, Ellen Dorrit Petersen e Henrik Rafaelsen
Nacionalidade: NoruegaFrançaDinamarcaSuécia
Gênero: DramaFicção científicaSuspense
Orçamento: US$ 6,5 milhões
Bilheteria: US$ 1 milhão (Dezembro de 2017)
Nota: 6,8
Idade Recomendada: Não recomendado para menores de 16 anos


O diretor Joachim Trier
Depois de se mudar para Oslo para cursar o ensino superior em Biologia e morar sozinha pela primeira vez, Thelma (Eili Harboe) passa pelos momentos mais estranhos de sua vida. Isso porque, inesperadamente, descobre que tem uma energia incontrolável que afeta não só sua saúde, mas o universo ao redor, e se vê perdidamente apaixonada por uma colega. O filme foi escolhido pela Noruega para disputar o Oscar de melhor filme estrangeiro. O diretor conseguiu criar no filme um um excepcional clima de suspense psicológico com poucos recursos simbólicos e efeitos sonoros.
















Minha Opinião: Um filme de ficção ou é cheio de efeitos especiais e muita ação, gastando horrores em dinheiro, ou é inteligente. Como a Noruega não é um pais que investe muito em cinema, a opção foi fazer um filme com pouco orçamento, e inteligente, utilizando poucos efeitos especiais, optando mais por fazer com que o espectador vá descobrindo, ao mesmo tempo que a protagonista, o que de fato pode estar acontecendo com a vida dela. É óbvio que estamos sempre um pouco à frente dela, mas mesmo assim o diretor mantém o suspense até quase o final. Confesso que após ver o final do filme e analisar novamente a cena inicial do mesmo, pensei se não havia julgado o pai da manina de forma equivocada. Pensei o que teria feito se estivesse no lugar dele. Quando vemos filmes de pessoas com poderes sobrenaturais ou paranormais, só pensamos nos mesmos quando adultos, ou seja, com discernimento (ou quase) para agir conforme uma linha de raciocínio, para o bem ou para o mal. Mas e quando este poder está presente desde criança, quando não existe discernimento ou o raciocínio adequado, ou quando sonhamos e perdemos o controle destes poderes e nosso subconsciente age sem controle de nossos sentidos? O que pode acontecer? Quais as consequências para nossa personalidade ou para as pessoas ao nosso redor?  É muito legal pensarmos em termos poderes como os X-Men, ou o Homem-Aranha ou o Superman ou a Mulher-Maravilha, mas como disse um velho sábio: "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades". E se não tivermos a responsabilidade e usarmos os poderes sem a consciência adequada? Bom, viajei legal aqui. O importante é que o filme é bom mas é muito lento, sem muita ação e é quase monótono. De qualquer forma, vale a pena ver, mas não é essencial. Vou torcer pela Noruega. Nota: 7.0

Assista ao Trailer:

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